A caminhada
missionária é muito dialética. O tempo todo estamos trabalhando e avaliando
nosso trabalho. Mas é difícil avaliar um trabalho cujo resultado não depende de
nós, e sim da ação do Espírito.
Podemos avaliar em termos de números de cultos
realizados, pessoas aparentemente firmes na fé, freqüência aos cultos, número
de povoados alcançados, viagens realizadas no mês, quantas vezes capinamos,
varremos a casa, lavamos roupa, ou tempo dedicado à oração, à leitura bíblica e
meditação, ao preparo de estudos, à preparação de hinos e cânticos da liturgia
dos diversos cultos. Tantas pequenas
tarefas no dia-a-dia. Tempo gasto em todas elas.
Sem amor, nada faz sentido.
Não dá pra medir
nossa preocupação, nossas noites sem dormir, às vezes e intensidades de
alegrias e choros ao lado de nossos amigos e irmãos sertanejos e longe de nossa
família e amigos conterrâneos. Não dá pra medir a
satisfação de ver uma vida sendo transformada por Deus, de ver crianças
cantando louvores e aprendendo a orar! Não dá pra mensurar o que aprendemos no
dia-a-dia, sobre uma nova cultura, um novo jeito de viver, sobre nós mesmos,
sobre Deus, sobre a natureza.
Como é bom experimentar a cada dia a provisão e o
cuidado de Deus!
Não dá para saber qual é a altura, a largura e a profundidade
do amor do Senhor por nós, mas podemos saber que somos amados por Ele, e não
somente nós, mas todos aqueles que Ele criou! Que privilégio podermos proclamar
as virtudes daquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz!
Oh,
Deus! Obrigada por tudo que tens feito em minha vida e no sertão, e na vida de
todos os seus filhos espalhados pela Terra. Que venha o teu Reino! Pois tu somente é
digno de toda honra, de toda glória e de todo louvor!
Por Adriana Costa Ricieri
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